quinta-feira, 24 de julho de 2008

ACHEI O QUE EU QUERO DE ANIVERSÁRIO!!!

Ô Papai do Céu...colabora....

Salsa: http://youtube.com/watch?v=0b6L3rAOYy8&feature=related


Depois de uma dessas o Senhor pode me levar numa boa...rsrsrsrrssrs

terça-feira, 22 de julho de 2008

A VELHINHA DO STUDIO 54, DERCY GONÇALVES, CHER E EU

A VELHINHA DO STUDIO 54, DERCY GONÇALVES, CHER E EU!!!!




Semana que vem faço aniversário e estou em pique de comemoração desde semana passada.

Não sei o que foi que me deu, entrei no dito “inferno astral” e saí de lá direto para o Paraíso!

Estou feliz demais, olhando para trás e lembrando de tudo que passei e das coisas mais recentes, vi que só tenho a agradecer a Deus e os instrumentos (fatos e pessoas que ele usou para que eu chegasse até aqui viva).

Amadureci, refinei minha percepção e aprendi que posso me dar ao luxo de ser autêntica.

Como adoro palestras, ouvi uma do Gasparetto dizendo que o maior problema da nossa vida são “os outros” ( Como ele diz “ozotro” com z e tudo junto mesmo, pra reforçar bem a negatividade).

E eu acredito que tenha ganho o melhor presente da minha vida, deixar pra lá o que “ozotros” pensam a meu respeito.

Sei muito bem o que é isso, já passei horrores por causa “dozotros”.

Meus aniversários, alguns foram ótimos e outros um desastre, faço aniversário no fim do mês que fica na metade do ano...presentes...raridade, rs.

Já tive muitas festas legais, meus 15 anos chiquérrima. Uma “nhocada” surpresa quando era adolescente, com bolo Pullman com velinhas. Meus chás da tarde de aniversário com Lu. Rê e Kaká...rs. O aniversário surpresa com a turma do brejo.

Mas, o que me faz refletir é quem eu sou e no que me transformei.

Hoje sou segura profissionalmente.

Hoje sou “desencanada” emocionalmente. Se perder fazer o quê, continuar a viver, ainda mais e melhor.

Lembro até hoje de uma pessoa que disse quando eu casei (aí entra a dúvida... eu assinei um papel com um monte de gente olhando, mas no fundo, hoje eu sei que pensava: “não vai dar certo essa história”).
Até que deu certo, senão eu não teria sido mãe, apesar de ter sido só por 07 meses e 22 dias. Mas foi uma das experiências mais dolorosas física, mental e espiritualmente. E uma experiência de doação, desprendimento e amor incondicional.

Aliás, se cair um piano na minha cabeça hoje, um boing, ou sabe-se lá o que, eu posso dizer que amei muito e fui muito amada, conheço gente septuagenária que vai morrer sem poder ter experimentado isso. E muitas pessoas que não precisam ser idosas, mas também nunca doaram e nunca receberam o amor que recebi.

Voltando a história do tal casamento me disseram assim: “Juro que pensei que você fosse a vida inteira viver na balada e adorar boate GLTB...rs."

O que eu posso fazer se passei pela fila da feminilidade duas vezes...rs.

O que posso dizer que as músicas que mais gosto de dançar tocam lá...rs

Hoje eu digo, vou morrer como a velhinha do filme Studio 54, que morreu na pista de dança, guardadas as devidas proporções da história.

Creio que depois de tudo que já passei minha longevidade é latente.

Nessa parte que me comparo à saudosa Dercy: faça o que você sabe e gosta de fazer, seja autêntica, esqueça “ozotros” e seus pré-julgamentos hipócritas.

Acho que serei como minha saudosa tia-avó, a Elza maior (tem três na família), velhinha, solteira, sem filhos, mas querida e com a casa sempre cheia dos sobrinhos, sobrinhos netos e bisnetos e seus amigos, porque a companhia dela era agradabilíssima.

Faltou a Cher, serei como Elza maior, eu creio, mas com jeitão de Cher, conservada, com pique, que sabe dizer Bye –bye, sentimentalmente, mesmo que doa, se não estiver satisfeita, e, seguir a vida.

Hoje eu sei minha missão nesse mundo! SER FELIZ!

Sendo feliz, essa energia positiva passa e quem estiver no meu convívio assim também o será.

Madame Morriette Morrineau morreu no palco praticamente, e eu vou morrer na pista de dança (ainda não sei se tocando ou dançando,depois de anos de Magistratura), rs.

Duvida? Paga pra ver...rs

Enquanto isso não ocorre, vai demorar hein, continuarei autêntica.

E feliz paraíso astral pra mim.

(Gy Camargo)

God is a DJ: http://youtube.com/watch?v=aU93oy6thdU&feature=related

quarta-feira, 16 de julho de 2008

GANHEI E REPASSO!

Tem dias que a inspiração não vem, e, se vem não é para escrever coisas interessantes ou edificantes.
Aprendi que para escrever precisamos prestar atenção em três princípios: Ethos, Philos e Logos.
Como hoje não está dando para escrever através desses princípios, posto um texto que recebi de Neidelina Arduim, que possui essas características:

Bom Dia!
No mundo encontramos, durante nossa existência, com muitas pessoas,conhecemos a dor, a alegria, a tristeza, a felicidade...Enfim inúmeros sentimentos e, na maioria das vezes,estes são relacionados a pessoas e suas atitudes ou comportamentos.
Nossa vida é um constante arco-írise suas cores simbolizam cada momentoque vivemos e passamos.Nem sempre a amplidão do azul é constante,porém nossos olhos nunca deixam de enxergaro verde da esperança e o amarelo do sol,porque o calor e o brilho partem do interior de pessoasque exalam sua pureza e bondadeonde quer que estejam, onde quer que andem.
Nunca deixe que essa luz se apague,pois a mesma ainda percorrerá grandes caminhosde muitas alegrias e felicidades...
(Neidelina Arduim)

domingo, 13 de julho de 2008

HUMMMM...ESTAMOS FEMINISTAS HOJE!!!

Achei esses vídeos no Youtube, feministas e, convenhamos, levanta a auto-estima de qualquer uma.

Baba Baby, versão The Sims 2: http://www.youtube.com/watch?v=bEo9NSci8PI&feature=related

God is a DJ (traduzido) - Pink:http://www.youtube.com/watch?v=M_oJnV4khUw&feature=related

COMO É UMA MULHER COM AUTO-ESTIMA SAUDÁVEL ?

COMO É UMA MULHER COM AUTO-ESTIMA SAUDÁVEL ?
COMO É UMA MULHER COM AUTO-ESTIMA SAUDÁVEL?Ela se aceita totalmente, mesmo querendo mudar algumas partes.Ela aceita os outros como eles são sem tentar mudá-los do jeito dela.Ela é consciente dos sentimentos e atitudes sobre sua vida, incluindo sua sexualidade.Ela se ama totalmente: sua personalidade, sua aparência, o que ela acreditar e seus valores, seu corpo, seus interesses e talentos. Ela sente-se bem com ela mesma, sem procurar uma relação para sentir-se bem.Sua auto-estima permite sentir-se bem com outras pessoas, especialmente homens, que também aceita. Ela não precisa ser apreciada para se sentir bem.Ela se permite a ser aberta e confiante com certas pessoas. Ela não tem medo de ser conhecida profundamente níveis pessoais, mas não se expõe à exploração e abusos daqueles que não tem interesse.Ela questiona, “Essa relação é boa para mim? Me permite crescer e chegar a realizar meu bem-estar?”Quando uma relação é destrutiva, ela sabe dizer não sem se sentir deprimida. Ela tem um circulo de amigas e outros interesses que apoiam ela durante possíveis crises.Ela coloca muito valor na sua serenidade, acima de tudo. Dificuldades, dramas, caos do passado já não a atrai mais. Ela protege sua saúde seu bem-estar.Ela sabe que numa relação as partes tem que ter os mesmos valores, interesses e alvos, e cada um Ter a capacidade de ser intimo. Ela sabe acima de tudo, que ela merece o melhor que a vida oferece.
Extraído do Blog CADEQ de Vander Campello
CONCORDO EM GÊNERO NÚMERO E GRAU!
HORA DE NOS VALORIZAR, ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS, HEIN MULHERADA.
(Gy Camargo)

AS SETE VIRTUDES SAGRADAS

Ordenadas em ordem crescente de santicidade, as sete virtudes sagradas são:
Castidade (Latim castitate) - opõe luxúria
Auto-satisfação, simplicidade. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.
Generosidade (Latim, liberalis) - opõe avareza
Despreendimento, largueza. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações.
Temperança (Latim temperantia) - opõe gula
Auto-controle, moderação, temperança. Constante demonstração de uma prática de abstenção.
Diligência (Latim diligentia) - opõe preguiça
Presteza, ética, decisão, concisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com as próprias crenças.
Paciência (Latim, patientia) - opõe ira
Serenidade, paz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade.
Caridade (Latim, humanitas) - opõe inveja
Auto-satisfação. Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos.
Humildade (Latim, humilitas) - opõe vaidade
Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo.

INVEJA


INVEJA


Como todo ser humano considero que possua todos os pecados capitais:

Ira: me provoque a ponto de perder a paciência que fico irreconhecível, “vejo tudo vermelho”, discurso mais que Fidel Castro, nos áureos tempos, ou fico quieta e penso na lei do retorno para não “retornar” a “mão na cara” de alguém...
Dia desses comentava com uma amiga que outra amiga de infância e hoje colega de profissão me cumprimenta friamente quando nos encontramos no Fórum. Minha amiga me lembrou que com uns 9 anos eu bati na menina, porque ela me provocou e com 17 chamei-a de falsa e outros “elogios”.

Gula: só na TPM é um tal de querer comer doces e massas, ontem foi dia do velho assalto a lata de leite condensado. Exceto nesses dias me controlo, antes não, quando vim de uma terra sem Mc Donalds, Habbib’s, carrinhos de lanche, pastel de feira e outras delícias como de tudo, X-Bacon era devorado religiosamente às seis horas da tarde. O que ganhei com isso? Matei anos de vontades e ganhei quilos que foram perdidos com muito sacrifício.

Preguiça: só deixo ela me pegar nos finais de semana, ou naqueles dias da semana em que a agenda está em branco, aí me dou o direito de ficar o dia todo de pijama.

Avareza: Nessa parte eu me considero uma “tonta”, capaz de dar a roupa do corpo a quem precisa. Mas estou aprendendo a ser mais realista.

Soberba: só demonstro a minha a quem merece e me desmerece.

Vaidade: a minha funciona de segunda a sexta, sabadão eu quero meias velhas, camisetas antigas, tênis velhos ou seja conforto. Mas sou vaidosa sim, unhas, cabelo, pele, roupas e maquiagem.

Luxúria: prefiro não comentar, rs.

Inveja: Essa é que eu não entendo não possuir. Fico feliz pelas conquistas dos outros, se alguém está bonito elogio de coração, admiro um trabalho bem feito, adoro que meus aprendizes me superem.
Só que desse pecado eu sou vítima, estando bem de saúde, financeiramente, profissionalmente, na vida amorosa e familiar, sempre aparece um “seca pimenteira”. E, quando estive mal de saúde, financeiramente, profissionalmente, na vida amorosa e familiar também havia pessoas torcendo para que eu fosse mais para o fundo do buraco.
Acho que esse dispositivo não foi acionado nos meus comandos de ações.
É engraçado, me perguntam se reparei na casa, no carro, no cabelo, e mais mil coisas nos outros e eu digo que não reparei, as pessoas se assustam.

Segundo a Wikipédia a Inveja se define assim:
“Inveja é o desejo por atributos, posses, status, habilidades de outra pessoa gerando um sentimento tão grande de egocentrismo que renegue as virtudes alheias, somente acentuando os defeitos. Não é necessariamente associada à um objeto: sua característica mais típica é a comparação desfavorável do status de uma pessoa em relação à outra.
A origem latina da palavra inveja é "invidere" que significa "não ver".
Entretanto, a inveja não é uma característica intrínseca do gênero humano ela é fruto do egoísmo, em uma sociedade concorrencial.
Os indivíduos, em contraposição, disputam poder, riquezas e status, aqueles que possuem tais atributos sofrem uma reação dos que não possuem, que almejariam ter tais atributos, isso em psicologia é denominado formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes".
A inveja é um produto social e histórico, sentimento esse arraigado no capitalismo no darwinismo social, na auto-preservação e auto-afirmação, a inveja seria a arma dos "incompetentes".
Numa outra perspectiva, a inveja também pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual.
Sendo assim esse pecado não tem sentido, na minha conceepção, porque cada um tem seu potencial e habilidades para desenvolvê-lo.”
Meus amigos me dizem que sou invejada, ah, pelamordedeus, invejada por quê?
Enfim, como dizem que a unanimidade é burra, se existirem mais invejosos na minha vida do que amigos de verdade, só me cabe dizer que é besteira e perda de tempo, pois a vida de ninguém é perfeita e muito menos a minha. Todos tem problemas. Ao invés de olhar os outros o que possuem e suas habilidades, que tal olharmos para dentro de nós mesmos e nos amarmos mais?
(Gy Camargo)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

PROCURA-SE UM HERÓI



Herói (Hero Wanted) DVDscr RMVB - LEGENDADO

Trailer
Sinopse: Liam Case (Cuba Gooding Jr.) é um coletor de lixo - e um herói. Alguns anos atrás ele resgatou uma garotinha de um carro em chamas, pondo em risco sua própria vida e ganhando uma terrível cicatriz pelos seus esforços. Mas a fama pode vir e ir em quinze minutos, e seu passado está completamente esquecido. Perdido e sozinho, Liam busca consolo nas bebidas. Mas quando ele se vê no meio de um roubo a banco, leva um tiro para proteger uma bela garota que trabalha no caixa. Aguardando no hospital, ele planeja pôr as coisas em ordem procurando vingança contra os ladrões que os abandonaram à morte. Infelizmente para ele, o detetive Terry Subcott (Ray Liotta) o vigia como principal suspeito de vários assassinatos brutais de vigilantes.
Elenco: Cuba Gooding Jr, Christa Campbell, Ray Liotta, Norman Reedus, Jean Smart.Direção: Brian SmrzGênero: AçãoDistribuidora: California FilmesEstréia: Abril de 2008 em DVD.
Sou suspeitíssima para falar sobre esse filme, primeiro porque sou fã de Cuba Gooding Jr. desde que assisti "Amor Além da Vida".
Ele passa a emoção dos seus personagens através de seu olhar e de sua expressão, mais até do que através da expressão corporal.
Segundo porque o enredo é surpreendente (com algumas partes inverossímeis, afinal é um filme).
O elenco é ótimo.
E a história é do tipo que eu gosto e já vi na vida real tantas vezes: pessoas capazes de atos insanos depois de traumas, abandonos e amores e que, quando "caem na real" vão ao extremo buscando a redenção.
Confesso que, apesar do final "happy end", me emocionei com esse filme.
Para quem estiver meio "sensível", recomendo uma caixinha de lenços.
Para quem o entender apenas como filme de ação, recomendo também.
(Gy Camargo)

YouTube - SHARON ACIOLY NO CALDEIRÃO DO HUCK

YouTube - SHARON ACIOLY NO CALDEIRÃO DO HUCK
DANÇA DO QUADRADO!
PRA DESCONTRAIR! A CRIANÇONA AQUI AMOU!

YouTube - DANÇA DO QUADRADO

YouTube - DANÇA DO QUADRADO

A Criançada vai amar!
A Criançona aqui amou!!!!
(Gy Camargo)
Dualidade

Parte de mim está feliz.
Parte de mim está triste.
Parte de mim vive, ama, ri, pensa, reflete e festeja.
Mas há ainda uma pequena parte,e sem vida, onde o amor dói, que chora, imagina, divaga e lamenta.
A maior parte, através da vivência, sabe que passará.
Que a alegria será plena.
Que o tempo apaga e reconstrói tudo.
E, se tudo depende do tempo, não há motivo para dependência.
Talvez um pouco de lamentação pré-aceitação.
Um dia será só história.
Uma vaga memória.
De algo que raros mortais usufruiram.
Porém quem usufruiu sabe o real sentido da palavra unidade.
Felizes aqueles que, mesmo distantes, são unos.
Infelizes aqueles que, perto, nem se conhecem.

4U4EVER!

(Gy Camargo)

http://www.youtube.com/watch?v=BWrju4l29No

quarta-feira, 2 de julho de 2008

QUANDO ACABAR A MALUCA SOU EU.







Essa é uma frase de uma música de Raul Seixas, que ouço desde pré-adolescente.









Para encerrar esses posts de "patias", resolvi postar minhas últimas observações.






Houve um tempo em que eu me achava, sensível demais, extrovertida demais, carinhosa demais, falante (e escrevente) demais.






Achava que levava a vida a sério demais.






Ontem conversei com vários amigos, manifestando indignação de fatos ocorridos recentemente, tanto no âmbito pessoal, profissional e, porque não, social.






Minha amiga, Rogéria Kinoshita, me deu um toque de gênio.






Enquanto eu me aprofundo no meu excesso de sensibilidade (nasci assim vou fazer o quê...quem sabe o que já estou fazendo, me distanciando das situações, olhando-as de fora como se não fizessem parte do contexto da minha vida para uma melhor análise e solução. Tem dado certo.)






Mas há momentos em que dá vontade de chegar em certas pessoas e extravasar minha indignação com seus atos.






Santa...não sou. Erros, cometi vários. Arrependimento, tenho poucos, pois por incrível que pareça, me analisando, vejo que mesmo nos piores erros, semprealguma coisa boa aconteceu. Que algo me ajudou a me edificar. Ainda não sou uma rocha, nem pretendo.









Quero continuar sendo a Gy afetuosa, extrovertida, brincalhona, amorosa, criançona e tantas outras qualidades que me faz bem ter.






Quero continuar a ser a Professora Gy, que se sente num momento mágico, transmitindo conhecimento aos meus queridinhos pré-escolares.






Quero continuar a ser a Dra. Gy, que abraça suas causas com vontade, garra e determinação, que sabe a hora de lutar, a hora de calar, a hora de guardar trunfos na manga e a hora de conciliar, vendo o desgaste das partes.






Quero continuar a ser a Gy namorada, namorida, que dá carinho mas também exige maturidade.






Quero continuar a Gy filha, sobrinha, prima, amiga, tia, meio mãe adotiva, que está sempre aqui para os meus familiares.






E, sendo essa Gy, sou sensível sim, nesta semana fiquei chateada a ponto de me recolher um pouquinho, pensar, e descobrir que na vida devo ter errado apenas uns 20%.






Minha mãe disse que quem se condói demais e sente culpa demasiada é porque é muito exigente consigo. E que certos fatos fogem de nosso controle, e não há como evitar que eles aconteçam e que eu não tenho a menor cara de Dom Quixote, tô mais para Condoleeza Rice... ri demais.






Então, se amanhã o mundo acabar, com certeza a maluca serei eu, que ainda me emociono, sinto, vivo, tenho compaixão, procuro perdoar, mas também me seguro para não bater ou gritar ( Uma dama não faz isso, ainda mais com tanta gente que me cerca e algumas que precisam de mim.






Tô estressada. Claro, há meses.






Então a saída foi colocar o trabalho em dia e me dar férias, umas duas semaninhas, mas sempre de olho nas eventualidades do meu trabalho.






"Mais louco é quem me diz, e não é feliz. Eu sou feliz!"





















SOCIOPATIA III

Agora aguente...rs. Enquanto eu não chegar onde desejo, não sossego.
Motivo: muita gente assim passando pela minha vida em curto espaço de tempo e eu consigo, sem conheciimento profundo de Psicologia Forense identificar. E tem gente que não vê, releva e "passa a mão na cabeça", dizendo que essas pessoas são "assim mesmo", o que é real, pois é um problema mental, então deveria ser um problema considerado de saúde pública.
Estava comentando um caso agora com uma amiga e fomos interrompidas por um telefonema.
Grifarei o caso que comentávamos.
Transtornos da Linhagem Sociopática
Incluído em 20/10/2004
Os termos Psicopata, Sociopata, Anti-social, Transtornos de Conduta, Delinqüência, Borderline e muitos outros congêneres, juntamente com conceitos tais como Personalidade Criminosa, Personalidade Psicopática, Propensão ao Delito, etc., estão constantemente sendo revistos pela psiquiatria em geral e, particularmente, pela Psiquiatria Forense. Toda essa temática tem, também, um grande interesse para a sociologia, política e antropologia, na medida em que a sociedade tem se surpreendido com fenômenos de agressividade e violência estarrecedoras.
As perenes ocorrências de crimes seriais, juntamente com as igualmente perenes atitudes destrutivas de fundo religioso e político e as atuais conturbações do mundo moderno, principalmente as grandes tragédias político-sociais que abalam os grandes centros, como por exemplo, as ações terroristas, têm chamado muito a atenção sobre a destrutividade potencial que caracteriza a conduta de algumas pessoas. Seriam psicopatas todas as pessoas envolvidas nessas ações delituosas?
Com finalidade didática, resolvemos agrupar todos esses desvios da atitude humana que conflitam com os padrões sociais normais da vida gregária sob a denominação de TRANSTORNOS DA LINHAGEM SOCIOPÁTICA.
Nesse capítulo, compreensivamente bastante longo, veremos de maneira didática os principais tópicos que relacionam a psiquiatria com a atitude humana violenta, agressiva e anti-social. Nossa sistematização se dá assim:
1.Comportamento Violento2.Personalidade Psicopática 2.1 - Transtorno Psicopático e Sociopático 2.2 - Personalidade Anti-Social 2.3 - Personalidade Criminosa 2.4 - Personalidade Psicopática e Moral 2.5 - Violência no Psicopata3.Personalidade Borderline 4.Transtorno Explosivo da Personalidade 5.Transtorno de Conduta6.Agressividade em Crianças e Adolescentes

PERSONALIDADE PSICOPÁTICATRAÇOS E CARACTERÍSTICAS
A psicopatologia em geral e a psiquiatria forense em especial têm dedicado, há tempo, uma enorme preocupação com o quadro conhecido por Psicopatia (ou Sociopatia, Transtorno Dissocial, Transtorno Sociopático, etc).
Trata-se de um terreno difícil e cauteloso, este que engloba as pessoas que não se enquadram nas doenças mentais já bem delineadas e com características bastante específicas, a despeito de se situarem à margem da normalidade psico-emocional ou, no mínimo, comportamental. As implicações forenses desses casos reivindicam da psiquiatria estudos exaustivos, notadamente sobre o grupo de entidades entendidas como Transtornos da Personalidade.
A VIOLÊNCIA E IMPULSIVIDADE NO PSICOPATA
As descrições da Psicopatia têm incluído déficits afetivos e alguns processos psicofisiológicos associados. A nosso ver, a maneira de ser do psicopata é o resultados de um complexo sistema de avaliação do objeto, juntamente com uma série de condutas aprendidas como eficazes.
Antes que o sujeito interaja com o objeto, ou seja, em nosso caso, para que o sujeito psicopata elabore considerações sobre os objetos de sua realidade e com eles se inter-relacione, obrigatoriamente temos que refletir sobre suas características cognitivas.
Essa consideração cognitiva prévia decorre da tendência atual que considera as cognições como propriedades da consciência com potencialidade de causar determinadas respostas emocionais e sociais. Portanto, as bases biológicas da personalidade e de seus transtornos, como é o caso da psicopatia, muitas vezes se expressam em cognições disfuncionais.
Os estilos de relacionamento interpessoais expressam, além das tendências motivacionais, também o perfil cognitivo da pessoa. Os traços que definem a personalidade de cada um também podem ser analisados à luz das comunicações interpessoais, o que, por sua vez, volta a ter que ver com as motivações e com o perfil cognitivo da pessoa.
Assim sendo, as motivações estão sempre atreladas ao perfil cognitivo da pessoa e, a motivação do psicopata gira em torno do poder e do status destacado na hierarquia social, num contexto de repúdio ou evitação da empatia e apego.
Tem-se que considerar vários aspectos vinculadOs com a agressão e Psicopatia. Um deles é a relação existente entre agressão e impulsividade. Os vínculos entre a agressão e a impulsividade têm sido minuciosamente estudados por Seroczynski (1999). Entre os muitos traços de personalidade comórbidos estudados na psicopatologia, a associação entre impulsividade e agressividade é um dos mais freqüentes. Mas, vejamos com mais calma se esses traços, de fato, estão inexoravelmente atrelados.
Para entender melhor nosso raciocínio, será importante a distinção entre Agressão Depredadora (ou Proativa) e Agressão Reativa. Por último, teríamos que ver a real relação da Psicopatia com os grandes criminosos, como por exemplo, os assassinos em série e de massa. A Agressão Reativa tem sido definida como uma reação hostil à uma frustração percebida. O individuo Agressivo Reativo super-reage diante a menor provocação e costuma ser explosivo e instável.
Por outro lado, na Agressão Proativa (ou Depredadora) a pessoa tem uma conduta agressiva e violenta dirigida para uma meta determinada. Este tipo de agressor pode ser perigosíssimo aos demais e uma ameaça criminal para a sociedade. Vendo o problema desse jeito, podemos dizer que a Agressão Reativa é a que está mais fortemente ligada à impulsividade, enquanto que a Agressão Proativa é mais elaborada, planejada e premeditada.
Voltando agora à questão agressividade-impulsividade, e ainda tomando por base essa distinção das agressões em Proativa e Reativa, pode ser perfeitamente possível uma pessoa ser agressiva sem ser impulsiva e, não surpreendentemente, ser impulsivo sem ser agressivo. Então, para que estejamos certos, é necessário que a natureza da agressividade e da impulsividade seja diferente e não, obrigatoriamente, a mesma.Isso significa que, no desenvolvimento da personalidade, os fatores genéticos, ambientais ou combinações de ambos, capazes de influenciar nos traços de agressividade e impulsividade, atuariam diferentemente em diferentes pessoas. Barratt (1999) demonstrou em suas pesquisas que os criminosos impulsivos presos diferiam dos que não eram impulsivos em várias medições neuropsicológicas, cognitivas e neurofisiológicas, sugerindo com isso que os dois tipos de criminosos poderiam ter etiologia distinta.
Apesar disso, existe quem apóia a idéia da impulsividade e agressividade estarem sempre sobrepostas numa mesma pessoa, tal como ocorreria, para esses autores, na sobreposição entre o Transtorno por Déficit de Atenção (TDAH) e os Transtornos de Conduta (TC). Aqueles que não compartilham esta posição, entre os quais nos colocamos, alegam que o TDAH e a agressão não estão obrigatoriamente e nem freqüentemente correlacionados.
Até o momento, tudo parece levar a crer que a impulsividade, que é o traço mais associado à Agressão Reativa, teria muito mais influência genética do que a Agressão Proativa. Para essa Agressão Depredadora, as influências ambientais teriam um papel fundamental, tais como experiências traumáticas ou ameaçadoras, precoces e duradouras.
As pessoas que exibem comportamentos impulsivos têm, em geral, outros problemas de conduta e/ou emocionais. A irritabilidade, e não a agressividade, parece ser o sintoma mais fortemente relacionado com a impulsividade. De outra forma, a possível relação entre Agressão Reativa e impulsividade parece provir, segundo Eduardo Mata (1999), das redes neuronais (assembléias neuronais) que manejam o controle da impulsividade, bem como dos fatores neuroquímicos do cérebro.
Segundo Meloy (Richards, 1998), uma das respostas fisiológicas que diferencia os Psicopatas, tanto dos Anti-sociais quanto dos normais, seria um sentimento de apego severamente perturbado, isto é, um prejuízo e fracasso nas atitudes de apego e nas identificações malignas.
O déficit do Psicopata na capacidade de apegar-se ou vincular-se aos outros pode também ser melhor conceitualizado por vias neurológicas inespecífica ou uma configuração incomum de genes. Outra opção causal sugere um defeito que resulta numa superabundância de impulsos agressivos ou um defeito nas funções psíquicas inibitórias, ou ainda, na combinação de ambos.
Assim sendo, um defeito do Superego, juntamente com uma predisposição inata para impulsividade e agressividade, mais a natureza adversa de experiências infantis precoces (normalmente antes dos 36 meses), criariam condições propícias para o desenvolvimento da Personalidade Psicopática.CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE PSICOPÁTICA
Blackburn (1998) desenvolveu uma interessante tipologia para os subtipos de psicopatas, inclusive considerando o aspecto Anti-social como se tratasse de um dos sintomas possíveis de estar presente em certos casos. Inicialmente ele fez uma distinção entre dois tipos de psicopatas e ambos compartilhando um alto grau de impulsividade: um Tipo Primário, caracterizado por uma adequada socialização e uma total falta de perturbações emocionais, e um Tipo Secundário, caracterizado pelo isolamento social e traços neuróticos.Apesar de todas variações tipológicas dos mais diversos autores, todos parecem estar de acordo nas características nucleares do conceito; impulsividade e falta de sentimentos de culpa ou arrependimento. Mais tarde os 2 subtipos de Blackburn (Primário e Secundário) foram aprimorados em 4 subtipos mas, para nosso trabalho, apenas esses dois tipos iniciais são relevantes :
1 - Os Psicopatas Primários, caracterizados por traços impulsivos, agressivos, hostis, extrovertidos, confiantes em si mesmos e baixos teores de ansiedade. Neste grupo se encontram, predominantemente, as pessoas narcisistas, histriônicas, e anti-sociais. Sua figura pode muito bem se identificar com personalidades do mundo político.2 - Os Psicopatas Secundários, normalmente hostis, impulsivos, agressivos, socialmente ansiosos e isolados, mal-humorados e com baixa auto-estima. Aqui se encontram anti-sociais, evitativos, esquizóides, dependentes e paranóides. Podem ser identificados com líderes excêntricos de seitas, cultos e associações mais excêntricas ainda.
Entre esses 2 subtipos, as pessoas pertencentes ao grupo dos Psicopatas Secundários, seriam as mais desviadas socialmente, são também desviadas em outros aspectos. Nessas pessoas é onde mais se encontram as anormalidades no Eletroencefalograma, as quais têm sido descritas precocemente.Os Psicopatas Primários, por sua vez, têm mais excitação cortical e autonômica, e maior tendência a buscar sensações. Entre esses grupos existem também diferenças quanto à agressividade e criminalidade.
Os Psicopatas Primários ainda teriam convicções mais firmes para efetuar crimes violentos, enquanto que os Psicopatas Secundários para os roubos. Psicopatas Primários e Psicopatas Secundários seriam mais dominantes, tanto em situações ameaçantes como aflitivas, mas os Psicopatas Secundários mostram mais fúria diante da ameaça, tanto física como verbal.
Os Psicopatas Primários e Psicopatas Secundários podem corresponder à brilhante classificação de Millon ao Psicopata Carente de Princípios (veja adiante). Esses dois subtipos compartilham alguns traços em comum, mas os Secundários têm muito mais ansiedade social e traços de personalidade esquizóides, evitativos e passivo-agressivos. É muito provável que a maioria ingresse no critério mais amplo de borderlines.
TABELA
Com relação ao potencial de conflitos interpessoais da personalidade do psicopata é interessante considerar dois modelos: o grau de poder ou controle exercido sobre as demais e o grau de afinidade. Sobre o poder está em apreço a dominância ou a submissão aos demais e, em relação à afinidade, entra em cena a hostilidade ou o cuidado.
A expressiva maioria dos psicopatas estabelece uma interação social do tipo hostilidade e dominância, ficando a submissão e cuidado por conta dos não psicopatas. Para o exercício da dominância e hostilidade, o psicopata costuma culpar a outros, mentir com freqüência, buscar continuadamente atenção e ameaçar a outros com violência. O contrário dessa postura seria a amabilidade social, representada pelas condutas coercitivas e dóceis.
Entretanto, para complicar ainda mais essa questão dos traços, devemos considerar o desempenho sócio-teatral dos psicopatas, através do qual manifestam atitudes que não fazem parte de suas características genuínas, mas, sobretudo, de suas simulações sociais.
É assim que a Psicopatia pode aparecer estreitamente vinculada com a amabilidade. Neste modelo o Psicopata Primário tende a ser coercitivo e, apesar disso, também dominante e sociável (gregário). Já os Psicopatas Secundários, além de poderem ser também coercitivos, costumam ser mais isolados e aparentemente submissos. Mas ambos tipos exibem estilos interpessoais que os coloca na possibilidade de ter conflitos com terceiros. De qualquer forma, satisfazendo os critérios usados para definir os Transtornos de Personalidade, de modo geral, os psicopatas tendem a manifestar comportamentos rígidos e inflexíveis.
Millon (1998) desenvolveu também uma subtipologia dos psicopatas, por sinal, de interesse clínico maior que a subtipologia de Blackburm. A idéia de Millon foi dirimir as contradições entre numerosas visões que se têm sobre o psicopata. Mesmo considerando diversos subtipos de psicopatas, Millon deixa claro que existem elementos comuns a todos os grupos: um marcado egocentrismo e um profundo desprezo pelos sentimentos e necessidades alheias.
Com finalidade exclusivamente didática, modificamos, condensamos e sistematizamos a subtipologia de Millon da seguinte forma:
1 - O Psicopata Carente de Princípios: Este tipo de psicopata se apresenta freqüentemente associado às personalidades narcisistas e histéricas. Podem até conseguir manter-se com êxito nos limites do legal.Estes psicopatas exibem com arrogância um forte sentimento de autovalorização, indiferença para com o bem estar dos outros e um estilo social continuamente fraudulento. Existe neles sempre a expectativa de explorar os demais (esse traço pode corresponder ao estilo dominante dos Psicopatas Primário e Secundário de Blackburn).
Há neles uma consciência social bastante deficiente e se faz notória uma grande inclinação para violação das regras, sem se importarem com os direitos alheios. A irresponsabilidade social se percebe através de fantasias expansivas e de grosseiras, contumazes e persistentes mentiras.
Falta, nesses Psicopatas Carentes de Princípios, o Superego. Essa falta é responsável pelos seus relacionamentos inescrupulosos, amorais, desleais e exploradores. Podem estar presentes entre sociedades de artistas e de charlatões, muitos dos quais são vingativos e desdenhosos com suas vítimas.
O psicopata sem princípios mostra sempre um desejo de correr riscos, sem experimentar temor de enfrentar ameaças ou ações punitivas. São buscadores de novas sensações. Suas tendências maliciosas resultam em freqüentes dificuldades pessoais e familiares, assim como complicações legais.
Estes psicopatas narcisistas funcionam como se não tivessem outro objetivo na vida, senão explorar os demais para obter benefícios pessoais. Eles são completamente carentes de sentimentos de culpa e de consciência social. Normalmente sua relação com os demais dura tempo suficiente em que acredita ter algo a ganhar.
Os Psicopatas Carentes de Princípios exibem uma total indiferença pela verdade, e se são descobertos ou desmascarados, podem continuar demonstrando total indiferença. Uma de suas maiores habilidades é a facilidade que têm em influenciar pessoas, ora adotando um ar de inocência, ora de vítima, de líder, enfim, assumindo um papel social mais indicado para a circunstância. Podem enganar a outros com encanto e eloqüência. Quando castigados por seus erros, ao invés de corrigirem-se, podem avaliar a situação e melhorar suas técnicas em continuar a conduta exploradora.
Carentes de qualquer sentimento de lealdade, juntamente com uma extrema competência em desempenhar papéis, os psicopatas normalmente ocultam suas intenções debaixo de uma aparência de amabilidade e cortesia.
2 - O Psicopata Malévolo: Juntamos aqui as características que Millon atribui aos subtipos Malévolo, Tirânico e Maléfico, por razões didáticas e por considerar que todos três comumente se manifestam numa mesma pessoa.
Os Psicopatas Malévolos são particularmente vingativos e hostis. Seus impulsos são descarregados num desafio maligno e destrutivo da vida social convencional. Eles têm algo de paranóicos na medida em que desconfiam exageradamente dos outros e, antecipando traições e castigos, exercem uma crueldade fria e um intenso desejo de vingança.
Além de esses psicopatas repudiarem emoções ternas, há neles uma profunda suspeita de que os bons sentimentos dos demais são sempre destinados a enganá-los. Adotam uma atitude de ressentimento e de propensão a buscar revanche em tudo, tendendo dirigir a todos seus impulsos vingativos. Alguns traços desses psicopatas se parecem com os sádicos e/ou paranóides, com características beligerantes, mordazes, rancorosos, viciosos, malignos, frios, brutais, truculentos e vingativos, fazendo, dessa forma, com que muitos deles se revelem assassinos e assassinos seriais.
Quando os Psicopatas Malévolos enfrentam à lei e sofrem sanções judiciais, ao invés de se corrigirem, aumentam ainda mais seu desejo de vingança. Quando se situam em alguma posição de poder, eles atuam brutalmente para confirmar sua imagem de força.
Irritados pelo freqüente repúdio social que despertam, esses Psicopatas Malévolos estão continuamente experimentando uma necessidade de retribuição agressiva, a qual pode, eventualmente, expressar-se abertamente em atentados coletivos ou atitudes anti-sociais (a luta sociedade versus eu). De qualquer forma, nunca demonstram a o mínimo sentimento de culpa ou arrependimentos por seus atos violentos. Ao invés disso, mostram uma arrogante depreciação pelos direitos dos outros.
É curioso o fato desses psicopatas serem capazes de dar uma explicação racional aos conceitos éticos, capazes de conhecerem a diferença entre o que é certo e errado, mas, não obstante, são incapazes de experimentar tais sentimentos.
A noção ética faz com que o Psicopata Malévolo defina melhor os limites de seus próprios interesses e não perca o controle de suas ações. Esse tipo de psicopata se encontra entre os mais ameaçantes e cruéis. Ele é invariavelmente destrutivo, sem misericórdia e desumano.
A noção de certo-errado faz com que esses psicopatas sejam oportunistas e dissimulem suas atitudes ao sabor das circunstâncias, ou seja, diante da autoridade jamais atuam sociopaticamente. Portanto, eles são seletivos na eleição de suas vítimas, identificando sujeitos mais vulneráveis a sua sociopatia ou que mais provavelmente se submetam aos seus caprichos. Mais que qualquer outro bandido, este psicopata desfruta prazer em proporcionar sofrimento e ver seus efeitos danosos em suas vítimas.
3 - O Psicopata Dissimulado: seu comportamento se caracteriza por um forte disfarce de amizade e sociabilidade. Apesar dessa agradável aparência, ele oculta falta de confiabilidade, tendências impulsivas e profundo ressentimento e mau humor para com os membros de sua família e pessoas próximas.
Na realidade, didaticamente poderíamos comparar o Psicopata Dissimulado como uma mistura bastante piorada dos transtornos Borderline e Histérico da Personalidade. Isso significa que ele pleiteia um estilo de vida socialmente teatral, com persistente busca de atenção e excitação, permeada por um comportamento muito sedutor.
Por essas características Millon já considerava o Psicopata Dissimulado como uma variante da Personalidade Histriônica, continuamente tentando satisfazer sua forte necessidade de atenção e aprovação. Essas características não estão presentes no Psicopata Carente de Princípios ou no Malévolo, os quais centram em sí mesmo sua preocupação e são indiferentes às atitudes e reações dos outros.
Esse subtipo dissimulado costuma exibir entusiasmo de curta duração pelas coisas da vida, comportamentos imaturos de contínua buscas de sensações. Seguindo as características básicas e comuns à todos os psicopatas, o dissimulado também tende a conspirar, mentir, a ter um enfoque astuto para com a vida social, a ser calculista, insincero e falso. Muito provavelmente ele não admite a existência de qualquer dificuldade pessoal ou familiar, e exibe um engenhoso sistema de negações. As dificuldades interpessoais são racionalizadas e a culpa é sempre projetada sobre terceiros.
A contundente falsidade é a característica principal deste subtipo. O Psicopata Dissimulado age com premeditação e falsidade em todas suas relações, fazendo tudo o que for necessário para obter exatamente o que querem dos outros. Por outro lado, em diferentemente do Psicopata Carente de Princípios ou do Psicopata Malévolo, parece desfrutar prazerosamente do jogo da sedução, obtendo excitação nas conquistas.
Mesmo aparentando intenções de proteger certas pessoas, o Psicopata Dissimulado é frio, calculista e falso, caracterizando mais ainda um estilo fortemente manipulador. Essa característica pode ser conseqüência da convicção íntima de que ninguém poderá amá-lo ou protegê-lo, a menos que consiga manipular a todos. Apesar de reconhecer que está manipulando seu entorno social, tenta convencer aos outros de que suas intenções são boas e que suas atitudes são, no mínimo, bem intencionadas.
Quando as pessoas com esse tipo de psicopatia são pressionadas ou confrontadas, sentem-se muito encabulados e suas reações oscilam entre a explosão agressiva e vingança calculista. A característica afabilidade dos Psicopatas Dissimulados é superficial e extremamente precária, estando sempre predispostos a depreciarem imediatamente a qualquer um que represente alguma ameaça à sua hegemonia, chegando mesmo a perderem o controle e explodirem em cólera.
4 - O Psicopata Ambicioso: perseguem avidamente seus engrandecimentos. Os Psicopatas Ambiciosos sentem que a vida não lhes tem dado tudo o que merecem, que têm sido privados de seus direitos ao amor, ao apoio, ou às gratificações materiais. Normalmente acham que os outros têm recebido mais que eles, e que nunca tiveram oportunidades de uma vida boa.
Portanto, estão motivados por um desejo de retribuição, de compensar-se pelo que tem sido despojado pelo destino. Através de atos de roubo ou destruição, se compensam a si mesmos pelo vazio de suas vidas, sem importar-lhes as violações que cometam à ordem social. Seus atos são racionalizados através da idéia de que nada fazem senão restaurar um equilíbrio alterado.
Para os Psicopatas Ambiciosos que estão somente ressentidos, mas que ainda têm controle minimamente crítico de seus atos, pequenas transgressões e algumas aquisições são suficientes para aplacar essas motivações. Mas para aqueles que têm estas características psicopáticas mais desenvolvidas, somente a usurpação de bens e coisas alheias podem satisfazê-los.
O prazer psicopático nos ambiciosos está baseado mais em tomar do que em ter. Como a fome que os animais experimentam em relação à presa, os Psicopatas Ambiciosos têm um enorme impulso para a rapinagem, e tratam os demais como se fossem peões num tabuleiro de xadrez de poder.
Além de terem pouca consideração pelos efeitos de sua conduta, sentindo pouca ou nenhuma culpa pelos efeitos de suas ações, como os demais psicopatas, os ambiciosos nunca chegam a sentir que tem adquirido o bastante para compensar suas privações. Independentemente de suas conquistas, permanecem sempre ciumentos e invejosos, agressivos e ambiciosos, exibindo todas vezes que podem, posses e consumo ostentoso.
A maioria deles é totalmente centrada em si mesmos, contribuindo isso para sua comum atitude libertina e em busca de sensações. Esses psicopatas nunca experimental um estado de completa satisfação, sentindo-se não realizados, vazios, desolados, independentemente do êxito que possam ter obtido. Insaciáveis, estão sempre convencidos de que serão sempre despojados de seus direitos e desejos.
Ainda que o subtipo ambicioso seja parecido, em alguns aspectos, ao Psicopata Carente de Princípios, ele exerce uma exploração mais ativa e sua motivação central é manifestada através da inveja e apropriação indevida das posses alheias. O Psicopata Ambicioso experimenta não só um sentimento profundo de vazio, senão também uma avidez poderosa de amor e reconhecimento que, segundo ele, não lhe ofereceram na infância.
4 - O Psicopata Explosivo: diferencia-se das outras variantes pela emergência súbita e imprevista de hostilidade. Estes psicopatas são caracterizados por fúria incontrolável e ataque a outros, furor este freqüentemente descarregado sobre membros da própria família. A explosão agressiva se precipita abruptamente, sem dar tempo de prevenir ou conter. Sentindo-se frustrados e ameaçados, estes Psicopatas Explosivos respondem de uma maneira volátil, daninha e mórbida, fascinando aos demais pela brusca forma com que os surpreende.
Desgostosos e frustrados na vida, estas pessoas perdem o controle e buscam vingança pelos alegados maus tratos a que foram precocemente submetidos. Em contraste com outros psicopatas, esses não se movem de maneira sutil e afável. Pelo contrário, seus ataques explodem incontrolavelmente, quase sempre, sem nenhuma provocação aparente. Esta qualidade de beligerância súbita, tanto quanto sua fúria desenfreada, distingue estes psicopatas dos outros subtipos. Muitos são hipersensíveis aos sentimentos de traição, a ponto de fantasiarem deslealdades o tempo todo.
para referir:Ballone GJ - Transtornos da Linhagem Sociopática - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2005.

SOCIOPATIA II

Não gente, não estou pirando, é que quando tentamos entender o porquê de certas coisas e as atitudes de certas pessoas, o melhor caminho é pesquisar. Ainda não encontrei a resposta que procuro, ou seja, em que estado ficam as vítimas não letais dos sociopatas, aquelas agredidas moralmente e raramente fisicamante.
Mesmo assim postarei o que achei:

Meu amigo psicopata
Monday, February 26, 2007, 12:32 PM - Artigos26/05/07, 12:43 hs - O advogado Hélio Pereira Leite, de Brasília, conseguiu idetificar a doença patológica que acomete os maus políticos: "Não é fácil identificar um psicopata. Isto porque eles não têm crises como os doentes mentais. Por outro lado, têm como atributo número um mentir o tempo todo, com todo mundo, inclusive com eles mesmos. O que diferencia o psicopata de “todo o mundo” é que um erro não faz com que ele sofra. Sempre vai ter uma desculpa. É sempre a vítima. Ele acha que é imune a punições, só os outros devem ser punidos. Psicopata que se preza se orgulha de suas mancadas, porque eles tratam as pessoas como coisas, porque simplesmente não assimilam emoções. Fingem que choram, que lamentam a desgraça dos outros", diz Hélio nesta artigo que reproduzimos abaixo. Artigo de Helio Pereira Leite*A psicopatia é uma doença que atinge cinco milhões de brasileiros, dentre eles profissionais liberais, magistrados, políticos, líderes religiosos e executivos. Todos eles sofrem do mesmo problema: uma total ausência de compaixão, nenhuma culpa pelo que fazem ou medo de serem pegos, além de inteligência acima da média e habilidade para manipular o que está a sua volta, em especial os septuagenários. Para a Organização Mundial da Saúde eles (os psicopatas) têm uma doença, ou melhor uma deficiência que não tem cura. O nome mais conhecido é psicopatia, mas também se usam os termos sociopata e transtorno de personalidade anti-social. A maioria dos psicopatas não são assassinos. Eles andam pela sociedade como predadores sociais, rachando famílias, destruíndo as suas famílias, embora sempre ponham a culpa nos outros, se aproveitando de pessoas vulneráveis, em especial daquelas que buscam o poder e a fama a qualquer custo. Não é fácil identificar um psicopata. Isto porque eles não têm crises como os doentes mentais. Por outro lado, têm como atributo número um mentir o tempo todo, com todo mundo, inclusive com eles mesmos. O que diferencia o psicopata de “todo o mundo” é que um erro não faz com que ele sofra. Sempre vai ter uma desculpa. É sempre a vítima. Ele acha que é imune a punições, só os outros devem ser punidos. Psicopata que se preza se orgulha de suas mancadas, porque eles tratam as pessoas como coisas, porque simplesmente não assimilam emoções. Fingem que choram, que lamentam a desgraça dos outros. Eles têm plena consciência de que seus atos não são corretos porque dificilmente assinam documentos, currículos, memoriais, etc. Mas como não têm o sentimento da perda, continuam destruindo tudo a sua volta, sempre com um sorriso maquiavélico e gelado. Os psicopatas têm facilidade em lidar com as palavras e de convencer pessoas sem personalidades definidas, os sem caráter, os complexados e os subservientes. Consegue se passar por policiais , médicos, advogados, aviadores, jornalistas, sem nunca ter cursado nenhuma faculdade. Não se arrepende nem tem dor de consciência. É frio e calculista. É mestre em colocar culpa nos outros por qualquer coisa, para encobrir as suas falcatruas. Tem certeza de que nunca erra. É o Salvador da Pátria e da Ordem. É a perfeição em pessoa. Não vê diferença entre a sinceridade e a falsidade. É capaz de contar qualquer lorota como se fosse a verdade mais cristalina. Adoram distorcer a verdade em seu benefício, posando sempre como o coitado, o perseguido. Faz as suas próprias leis. Não entende o que significa “bem comum”, se estiver tudo certo para ele, não interessa como está o resto do mundo, a sua associação de interesses comuns, os seus “amigos”, a sua família. Quando consegue a confiança de alguém, suga até a medula. É um verdadeiro parasita ambulante. Seja nas empresas, nas ruas, nas associações civis, morando em mansões ou num apartamento modesto, nossos amigos com transtornos anti-sociais são tecnicamente incapazes de frear os seus inescrupulosos impulsos.Inexistem procedimentos para evitar que psicopatas entrem na polícia, uma instituição tão atraente para eles, que adoram se passar por agentes ultra-secretos. Sonham em ser um súdito da coroa, tal qual o Agente 007.Nas escolas, os professores não estão preparados para reconhecer jovens com o transtorno. Também não existem tratamentos comprovados nem remédios que façam efeito. Diante da falta de perspectiva de cura, quem conviver com um psicopata no dia-a-dia (familiares) opta por vigiá-los, o máximo possível, ou (amigos e conhecidos) por afastá-los do convívio associativo ou fraterno. Você conhece, já conheceu, tem um amigo ou irmão psicopata. Cuidado você poderá ser a próxima vítima desse verdadeiro predador social. Ele penetra em seu lar, em sua intimidade, em sua fraternidade, com intuito tão somente de usufruir vantagens financeiras e sociais. Conviver com ele é o fim da picada, cujos resultados e prejuízos são irreparáveis. Quem avisa amigo é. Quem viver verá.(*) Helio Pereira Leite, 66, nascido em Fortaleza-Ceará, advogado e professor, presidente da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal e Grão-Mestre do Grande Oriente do Distrito Federal, federado ao Grande Oriente do Brasil.